Os melhores deste ano (escolha equipa BLITZ)

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Momento Crítico #8

«Os blues feitos em casa, ou Homemade Blues é o nome do álbum dos The Soaked Lamb, um grupo português que oferece bons momentos musicais como o concerto do passado sábado em Coimbra. Entre o jazz e o country, Homemade Blues é mesmo um álbum de blues, que se ouve muito bem e que não deixa ninguém indiferente. Não são do Mississipi nem de Chicago. São portugueses e andam por aí.»

Jornal Torrejano
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Momento Crítico #7

The Soaked Lamb Lançam "Homemade Blues"

«Foi no passado mês de Junho que "Homemade Blues" dos The Soaked Lamb saltou para as prateleiras das lojas. O álbum, constituído 13 canções das quais 6 são originais, tem o selo da Panóplia e da Compact Records e apresenta um blues que se cruza aqui e ali com jazz ou com country.
Os The Soaked Lamb são Mariana Lima (voz), Afonso Cruz (guitarras, voz), Luís Alvoeiro (contrabaixo), Vasco Condessa (teclas), Tiago Albuquerque (saxofone) e Miguel Lima (bateria), um grupo de amigos que decidiu juntar-se para gravar um divertido álbum.»

Blog AcisúM
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Momento Crítico #6

«'Homemade Blues', dos nacionais The Soaked Lamb, é uma óptima surpresa no panorama da música nacional.
Porque é um disco de blues, género tão pouco explorado no nosso país, e porque o género é aqui muito bem explorado, com entradas pelo jazz, country e até gospel.
O disco inclui treze temas, que perfazem um registo coerente e revela uma banda sólida.
Na voz Mariana Lima, nas guitarras, ukulele, harmónica e banjo Afonso Cruz, no contra-baixo Luis Alvoeiro, no piano e orgão Vasco Condessa, bateria e percussão Miguel Lima, e no saxofone, guitarra e clarinete Tiago Albuquerque.
Um grupo e um disco a serem descobertos...»

Cotonete
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Momento Crítico #5

«Portugueses apesar do nome e interessados nos blues. Diz quem supostamente entende da questão que um músico branco nunca conseguirá atingir a profundidade do verdadeiro bluesman. A questão fica para outras núpcias porque em Homemade Blues Mariana Lima, Afonso Cruz e restantes parceiros dão prova de bom-gosto e elegância.»

Revista Focus (12 a 18 Setembro 2007)
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Momento Crítico #4

«Tocam como poucos e têm o blues na alma. Dizem eles que é blues artesanal. Apurado sentido estético no site, blog e arte gráfica do CD contribuem para um clima muito próprio do estilo.
"Homemade Blues", album estreia dos portugueses THE SOAKED LAMB é mesmo fabuloso e perfeito. O título resume todo o trabalho e tenho para mim que o caminho a seguir está na faixa "Another Man Done Gone".
Além de temas originais revisitam clássicos e tradicionais. As influencias confessas da banda revelam uma vez mais o sangue que lhes corre: Rev Gary Davis, Blind Blake, Django Reinhardt, Screamin' Jay Hawkins, Tom Waits, Billie Holiday, Bessie Smith, Howlin' Wolf, Nina Simone, Sonny Boy Williamson II, Albert King e Squirrel Nut Zippers entre outros.
Como ainda não encontro videos oficiais da banda deixo-vos uma participação na FNAC em que Mariana Lima e seus pares deixaram os ouvintes deliciados por mais.»

Blog do Mau Génio
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Momento Crítico #3

Homemade candies
«Um docinho nacional que muito tem sido apreciado por estes dias.
Chamam-se The Soaked Lamb, tocam uma espécie de blues com jazz e mais qualquer coisa e são receita obrigatória para momentos de languidez e calma, recheados de infinita beleza. Altamente recomendado para quem aprecia o género!»

Blog Insustentável Leveza do Ser
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Momento crítico #2

«Há discos que se não nos forem postos à frente podem passar despercebidos com grande injustiça. É o caso deste “Homemade Blues”, dos The Soaked Lamb. Um disco que cheira a madeira seca, terra e Jack Daniel’s, um disco que podia ser a banda sonora de uma viagem num comboio assombrado pela América profunda á descoberta das raízes da música popular americana. Mas é um trabalho feito em Portugal e, talvez por isso, se note uma sensualidade e leveza nos temas. A voz de Mariana Lima enche todo o registo e faz-nos sonhar com saloons cheios de fumo e uma doce melodia. Ao passo que a voz de Afonso Cruz, nos acorda para o mundo real e somos confrontados com um duelo ao pôr do sol. Claro que o universo western não me sai da cabeça ao longo de todo o disco mas as paisagens criadas por este grupo são tão diversas que a viagem não se torna fastidiosa, nem de longe nem de perto. É sempre uma descoberta, o limpar o pó a um velho disco encontrado ao acaso num caixote de velharias.
Os The Soaked Lamb conseguem trazer para os dias de hoje uma sonoridade que faz parte do imaginário de todos aqueles que, de uma maneira ou de outra, já sonharam com as longas pradarias, precorridas em cima da sela de um mustang negro.
No mínimo surpreendente.»

Artur Silva
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The Soaked Lamb - A Coffin for Two

Um agradecimento ao Alex , que nos cedeu as imagens e ao Venancio que deu um look muito bom na Pós Produção.



The Soaked Lamb-A Coffin for Two

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Almoço450
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PROXIMO CONCERTO

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Ao vivo no algarve

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Só para lembrar

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Dias da rádio

radio3
radio1
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Na RUC (Rádio Universidade de Coimbra).
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Ao vivo

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Momento crítico: onde se dizem coisas muito lisonjeiras sobre os Soaked Lamb

Este disco tem cheiro a terra. Tem cheiro a terra americana. Estão a ver aqueles descampados, onde lá muito ao longe se vê uma igreja feita de madeira? Pois é este o retrato perfeito para ilustrar “Homemad Blues” .
Este som é feito de uma inspiração que parte do blues. Não nos entrega muitas vezes o blues no seu estado mais puro. Aqui e ali este blues é salpicado com jazz e umas pitadas de country. Afinal, estilos que se casam muito bem. Mas sim, importa frisar que na sua raiz este é mesmo um disco de blues. Blues lento e arrastado, muitas vezes trazendo dentro um lado mais sexy, muito por culpa de uma certa inspiração de cabaret, ou neste caso de saloon.
Mas como ia dizendo este blues tem algum jazz lá dentro. Tem sim senhor! E para comprovar bastará escutar “The Soaked Lamb” onde a voz de Afonso Cruz cruza os estilos de Tom Waits e Luis Armstrong , e onde um saxofone não engana o ouvinte.
Depois, como escrevi, há por aqui salpicos de country. Exemplos maiores são “Another Man Done Gone” e “Beer Song (For A Romantic Evening)”.
Mas o que nos fica deste primeiro registo dos Soaked Lamb é a sua grande paixão pela ancestral cultura americana.. E ficamos com a certeza de estarmos perante uma banda que tem já muito bem definido o seu caminho. Uma banda que vendeu a sua alma em troca da canção perfeita.
São 13 temas homogéneos que só fazem sentido todos juntos. Têm um fio condutor muito próprio. Por isso é que pode ser difícil digerir este prato logo à primeira. Mas não tenham pressas. Deixem a comida repousar. Aos poucos e poucos vão começando a sentir na língua um aroma extremamente delicioso .Sim, porque afinal este é um disco recheado de pequenas maravilhas.
Umas das maiores surpresas fecha o disco. Uma canção de trabalho, onde só a voz gospel de Maria Lima brilha e se mostra grande.
E é isto amigos, que faz deste um grupo que merece descobrir. Que faz deste um disco que merece ser escutado.
Agora no ar o cheiro a terra. A terra americana. A igreja de madeira está mesmo aqui ao lado. Entremos e rezemos em silêncio, ou quem sabe entoemos um gospel a plenos pulmões.


Nuno Ávila

(Blog Santos da Casa)
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Mudança de Contrabaixista


Mudança de Contrabaixista:
Sai - Luís Alvoeiro
Entra - Gito
Lembram-se do Gito e do seu Porche?
Está de volta da Alemanha e acaba de integrar a formação dos Soaked Lamb substituindo o Luís que está a dedicado intensamente à cozinha nos próximos meses. No futuro veremos se volta à banda. Bem vindo Gito.
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Mais uma FNAC



Hoje há mais uma pequena apresentação na FNAC, desta vez no Colombo, às 22h.
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Fnac 25 Junho 2007

Não percam HOJE, segunda dia 25 de Junho às 21h30 na Fnac do Cascais Shopping. Desta vez já com o CD à venda!
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O que o público acha

concerto
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Cartaz18-6
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Próximo concerto

Fnac27-04
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Dois dedos de conversa


Uma das mais notáveis coincidências da anatomia humana é o facto da maior parte das pessoas ter dez dedos nas mãos. É uma soma que me surpreende sempre que penso em Hound Dog Taylor. Ele tinha uma dúzia, como as caixas dos ovos, de dedos nas mãos. Nem mais nem menos: doze. Diz-se que tentou, a certa altura da vida, cortar o excedente, mas todos sabemos que, especialmente para quem faz dieta ou é ministro das Finanças, é muito difícil cortar o excedente.
Na verdade Hound Dog é um anti-Django. Django Reinhardt tinha oito dedos úteis (ainda assim mais do que os dias duma semana, sejam úteis ou não). E com tão poucos dedos, tornou-se muito mais conhecido e afamado do que o Taylor cheio de dedos. Facto a que são alheios a biologia, a anatomia e outros misticismos. Diz quem sabe apreciar música, que Django era um primor enquanto Hound Dog Taylor não primava pela técnica. Até pode ser, mas soava bem. Foi ele mesmo que o disse: "When I die, they’ll say, ‘He couldn’t play shit, but he sure made it sound good!’"
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Grande Gito!


Gito. O homem que me introduziu ao contrabaixo e com quem fui para o Hot Clube de Portugal aprender a dar uns toques na coisa. Aqui estamos nós no dia de formatura à frente do seu carro.
Fica aqui a homenagem, grande Gito.
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Contrabaixo


Esta é a minha preferida por razões obvias.
Obrigado também por esta Gonçalo.
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Mais uma foto de que gostamos muito

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Também do Gonçalo.
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Concerto no Chiado

The Soaked Lamb agradecem ao Gonçalo as fotos que testemunham o concerto do Chiado. Aqui ficam algumas das preferidas.

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O que o público acha II

Que The Soaked Lamb vão voltar a tocar na FNAC Chiado no próximo sábado às 18:00h.
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A música liberta (Musik Macht Frei)



Orfeu, que tocava muito bem, era capaz de, com a sua lira (que por acaso era de Apolo), libertar um morto (Eurídice) das garras de Hades. E Cristo quando disse “Lázaro, vem cá para fora”, muito provavelmente disse-o a cantar. Toda a gente sabe que a voz de Cristo era divina. Herdou-a do Pai. E uma voz divina funciona até com o mais duro de ouvido.

Mais recentemente, houve um caso concreto em que o poder da música destruiu grilhetas e manifestou o seu poder sobre as pedras e os tijolos: Leadbelly. Este bluesman foi preso algumas vezes. E uma dessas vezes foi libertado graças à música. As paredes de pedra e as grades de ferro, nada podem contra os blues. O sr. Leadbelly cantou e tocou um daqueles cheios de alma, com oito ou doze compassos (tanto faz), pedindo perdão ao governador Neff que, cheio de Dó, o libertou. Ou, pelo menos, assim reza a lenda.
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Pequena apresentação

The Soaked Lamb são uns blues feitos em casa, artesanais. O Miguel Lima, que toca bateria, lembrou-se de gravar um CD desses, feitos à mão como as rendas de bilros. Também se lembrou de tocar bateria, tambores e reco-reco, esse instrumento idiófono que funciona graças à fricção dum pauzinho sobre um bocado de bambu (no que concerne ao reco-reco, fomos incapazes de o deter a tempo e parece que aquilo ficou mesmo gravado). O Vasco Condessa ajuntou-se com o ébano e o marfim, preto no branco, e fez-se ouvir um piano. Que às vezes também é um órgão. O Luís Alvoeiro, que é designer nas horas vagas, trouxe o contrabaixo e as respectivas notas que dão o ar grave. A Mariana Lima, irmã de certo baterista já mencionado, canta. E escreve letras muito bonitas em pentâmetros jâmbicos. O Afonso Cruz toca guitarra, harmónica, cavaquinho e banjo. Escreve letras, compõe, descompõe e canta. Às vezes tem barba, outras bigode. O Tiago Albuquerque toca saxofone, clarinete, guitarra e, como se não bastasse, é cunhado dum certo contrabaixista já mencionado. Usa vários tipos de chapéus.
Aos domingos comia-se ensopado de borrego e gravavam-se uns blues ainda com o hálito a cravinho, cominhos e vinho. Facto que evidentemente se nota quando se ouvem as músicas com atenção. Foram consumidos vários litros de cerveja durante as gravações, mas isso não é desculpa para a soberba qualidade do CD (que aliás, ainda não foi distribuído).
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